JANEIRO - Quem assistia ao programa infantil comandado por Angélica no início dos anos 90, nem imaginava que uma “angeliquete” se tornaria uma das mais queridas e competentes atrizes do país. Depois de aparecer na atração comandada pela loira, Giovanna Antonelli foi colecionando sucesso atrás de sucesso e atualmente protagoniza mais uma novela.
Em entrevista ao Famosidades, a atriz contou como foi o convite para atuar em “Aquele Beijo”, atual trama das 19 horas assinada por Miguel Falabella.
“Quando recebi a sinopse, tinha acabado de ter as minhas filhas, elas estavam com três meses. Li o roteiro entre uma mamada e outra e ainda de madrugada mandei um e-mail para o Talma [Roberto Talma, diretor de núcleo da novela] porque já tinha me apaixonado pela Claudia”, contou.
Por falar nas filhas, durante o papo, Giovanna mostrou todo seu lado mãezona e se derreteu toda ao falar de Pietro, fruto de seu relacionamento com o ator Murilo Benício, e das pequenas Antonia e Sofia, suas filhas com o diretor Leonardo Nogueira, e revelou que ainda pretende aumentar a família.
“Daqui a uns quatro anos eu penso em uma saideira. Fechar a tampa da fábrica, como diz minha mãe. Quero mais um filho, mas não tenho preferência por menino ou menina. Só quero que tenha saúde e que venha antes dos 40. O que Deus me der está ótimo”, disse.
A bela, que para recuperar a forma depois da gravidez começou a malhar e cuidar da alimentação duas semanas após o nascimento das gêmeas, revelou que já voltou a vestir seu manequim 38 e falou como lida com as cobranças de ter que estar sempre em forma.
“Acho que a nossa cobrança é interna. De querer manter o padrão que a gente está acostumado a se ver, mas, como eu quis tanto engravidar, me programei e me organizei para isso, eu fiz questão de curtir cada minuto: o pós parto, o amamentar, ser mãezona... Eu não tive nenhum momento de ansiedade porque eu sabia que tudo ia voltar ao normal. E se não voltasse, a gente tem recursos para isso”, disparou.
Clique nas próximas páginas e confira a íntegra da entrevista com Giovanna Antonelli!
GIOVANNA ANTONELLI - A gente já estava nesse namoro há anos e nunca havíamos conseguido trabalhar juntos. Sempre que eu encontrava com ele eu falava: “Eu quero trabalhar com você”. Estar em uma novela dele com o Roberto Talma e com a Cininha de Paula é como estar em família. Quando recebi a sinopse, tinha acabado de ter as minhas filhas, elas estavam com três meses. Li o roteiro entre uma mamada e outro e ainda de madrugada mandei um e-mail para o Talma porque já tinha me apaixonado pela Claudia.
Como foi a gravação das primeiras cenas da novela em Cartagena, na Colômbia?
Foi incrível. Levei meus três filhos comigo e passamos 15 dias lá. Eu, particularmente, adoro quando a gente começa a gravar uma novela viajando porque o elenco fica mais entrosado.
E como foi a relação com o Ricardo Pereira?
O Ricardo é muito amigo de amigos meus. Então, quando a gente se encontrou pela primeira vez por conta da novela parecia que a gente se conhecia a vida inteira. Tivemos uma empatia enorme e nos tornamos parceiros.
A Claudia é arquiteta. Você precisou fazer algum laboratório para a personagem?
O trabalho dela não é o mote principal da história, a trama é focada em seu envolvimento amoroso. A trama fica toda em cima da história de amor, do romance. Ela é uma profissional realizada que tinha esse sonho de usar véu, grinalda e casar em uma igreja. Todas as referências que tive para ela estavam no texto, que é muito completo. Em alguns momentos, apenas relembro cenas de filmes e me inspiro.
Você está de volta a comédia. Você prefere fazer esse tipo de personagens cômicos?
O que eu gosto mesmo é diversificar. Não importa o gênero. Minha preocupação, desde que comecei minha carreira, é fazer personagens diferentes. A comédia surgiu em mim durante a Alma, de “Três Irmãs”. Ainda estou aprendendo a por para fora meu lado cômico, mas gosto muito do gênero. Mas também quero fazer mais uma vilã. Adorei brincar com a Bárbara em “Da Cor do Pecado”.
E por que sempre te escalam para o papel da mocinha?
Não sei. Quando aceito um trabalho eu procuro saber se é um bom papel. Não importa se ela é a heroína ou a vilã. Essa sempre foi minha meta.
Antes de começar a gravar “Aquele Beijo”, você participou da série “As Brasileiras”. Como vai ser sua personagem no projeto?
Eu faço a Gigi Ramon que, na verdade, se chama Gisleyne Ramos. Estou no episódio que fala de São Paulo e interpreto uma mulher rica e extremamente vaidosa. Na história, a Gigi compra um vestido para ir a um evento, descobre que outra mulher vai com o mesmo vestido que ela e resolve se vingar. É também uma comédia, mas uma comédia dramática.
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Voltando a sua personagem de "Aquele Beijo", ela era louca para casar e finalmente conseguiu realizar esse sonho há alguns capítulos. E você, tem esse sonho de subir ao altar?
Eu nunca tive esse sonho. Mas, outro dia eu fui falar isso em uma entrevista e falaram que eu não tinha o sonho de me casar com o meu marido. Não é isso. Eu sou super casada com ele. É que a gente não tem esse sonho de casar na igreja. Eu e ele. Mas, se um dia a gente resolver comemorar de alguma forma... Tudo pode mudar.
Como você está encarando a volta ao trabalho depois do nascimento das gêmeas?
Eu tenho o Pietro, então, já passei por esse processo. Acho que é normal. Tem a hora de engravidar, de parir, de ficar em casa curtindo e a hora de voltar ao trabalho, como toda mulher que trabalha.
E como é conciliar o ritmo intenso de gravações e os cuidados com os filhos?
Normal. Eles têm a rotina deles. O Pietro tem a escola, elas têm o horário delas, quem tem filho sabe como é que funciona. Nada muda. Eu vou trabalhar e volto para casa. O pai vai trabalhar e volta também. A gente se desdobra para estar com as crianças e curtir nossa vida a dois da forma mais harmoniosa possível.
As gêmeas estão na creche? Você as leva para o Projac?
Imagina, creche! Jamais! Estão em minha casa mesmo. E eu vou lá no Projac e volto. Agora, se eu tiver um dia em que a gravação é algo muito rápido, eu até poderia levar. Mas, eu acho a rotina do Projac muito maçante para elas. Eu prefiro ir sair de lá, ir em casa e voltar do que elas ficarem me esperando em um camarim.
Mas você já levou elas para alguma gravação por lá?
Ainda não, mas vou levar. Quando entrar num ritmo intenso e bater aquela saudade, vai todo mundo. Mas não gosto de atrapalhar a rotina das crianças. Procuro fazer o que for bom para eles.
Fisicamente, elas se parecem mais com o Léo. No dia a dia a gente vai notando coisas nossas nos filhos. Um dedo, o formato de uma unha, um jeito de olhar...
E a personalidade?
Elas são bem diferentes. Elas são super animadas, felizes. A Sofia é mais observadora, a Antônia é mais rápida. Mas, a Sofia começou a engatinhar primeiro, a Antônia depois. Uma aprende com a outra. É uma troca diária. E tem o irmão que vira o espelho delas. Tudo que ele faz elas ficam olhando encantadas.
Como é ser mãe de meninas?
É uma delícia. Não consigo voltar para casa sem uma sacolinha, nem que seja um laçarote.
E você gosta de vestir elas iguais?
Não. Eu sempre visto elas de forma diferente para que no futuro elas encontrem cada uma seu estilo próprio. Às vezes, quando tem uma coisa extremamente fofa eu não resisto ou quando alguém dá uma coisa dupla, linda, a gente coloca e bate foto. Mas, no dia a dia, elas se vestem diferente.
O Pietro teve ciúme das irmãzinhas?
Ele teve muito ciúme de mim. Agora está ótimo! Mas Pietro é louco por elas. Ele pega as meninas no colo e se sente um herói. Aí eu falo: "Posso confiar em você para ficar com elas?" E diz: "Claro".
Você tem vontade de ter mais filhos?
Tenho. Daqui a uns quatro anos eu penso em uma saideira. Fechar a tampa da fábrica, como diz minha mãe. Quero mais um filho, mas não tenho preferência por menino ou menina. Só quero que tenha saúde e que venha antes dos 40. O que Deus me der está ótimo.
Quantos quilos você perdeu desde que elas nasceram?
Todo mundo me pergunta isso e eu não sei responder porque a gente não trabalhou com peso e balança. A gente trabalhou com fita métrica. Então, nosso ideal era voltar para o manequim 38 e eu voltei.
E quando você começou esse trabalho para caber em uma calça 38?
Já na segunda semana pós-parto.
Você tem prazer em malhar ou faz por obrigação?
Por obrigação. Se eu pudesse eu malhava dormindo [risos]. Não tem nada na academia que eu goste de fazer. Não tem um dia que eu acorde e pense em malhar. Mas, eu vou lá e malho. Passo por cima da minha vontade de ficar em casa e vou. Quando chove eu vou de guarda chuva, mas vou.
Com a dieta também é assim?
Dieta, não. Como eu nunca fiz dieta na minha vida, eu como de tudo um pouco. Às vezes eu cometo uma extravagância. Sou descendente de italiano. Quando vou jantar fora e todo mundo pede uma massa, você acha que eu peço uma salada? Tá louco. Eu me jogo sem culpa, mas no outro dia eu compenso.
Você se sente cobrada por manter a forma física?
Acho que a nossa cobrança é interna. De querer manter o padrão que a gente está acostumado a se ver. Mas, como eu quis tanto engravidar, me programei e me organizei para isso, eu fiz questão de curtir cada minuto: o pós parto, o amamentar, ser mãezona... Eu não tive nenhum momento de ansiedade porque eu sabia que tudo ia voltar ao normal. E se não voltasse, a gente tem recursos para isso. Nos últimos meses, estive focada em curtir meus filhos. Tudo tem seu tempo. Agora é hora de trabalhar, no ano que vem é hora das férias e assim vai.
Entrevista Retirada do site msn.com

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